Alimento funcional é caracterizado por suas propriedades com funções fisiológicas e bioquímicas benéficas à saúde humana. O termo alimento funcional foi utilizado primeiramente em meados dos anos 80 no Japão. Alimentos funcionais provêm da hipótese de que a dieta alimentar possa controlar e modular várias funções orgânicas e promovendo a manutenção da saúde e reduzindo o risco do aparecimento de doenças.

As fibras alimentares vêm despertando interesse de especialistas das áreas de nutrição e saúde em geral. As fibras alimentares são definidas como a porção de hidrato de carbono comestíveis das plantas, resistentes à digestão enzimática, são constituídas por fibras solúveis (pectinas) e insolúveis (lignina). Como um nutriente essencial, têm apresentado um papel crucial na manutenção da saúde, com ações de prevenção e proteção para várias doenças humanas, tais como diabetes, doenças cardiovasculares e outras.
Estudos epidemiológicos sugerem que a ingestão adequada de fibras pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares e doença cardíaca coronariana, principalmente através de uma redução nos níveis séricos de colesterol e lipoproteína de baixa densidade (LDL) sem afetar as concentrações de alta densidade de lipoproteína.
É necessário lembrar que as fibras solúveis estimulam a utilização de glicose e diminuem a sua entrada no fígado, o que se mostra importante para o controle e prevenção de diabetes. Também podem reduzir os níveis de triglicerídeos, transportam o sódio para fora do trato gastrintestinal, auxiliando no tratamento da hipertensão, na promoção da saciedade e colaboram na motilidade intestinal.
Com isso, a importância em conhecer as propriedades dos alimentos funcionais proporciona vantagens na prevenção de doenças e melhor qualidade de vida a nossa saúde.
Referências:
Colpo, Elisângela, Gitane Fuke, and Marizete Mesquita Zimmermann. "Consumo de alimentos funcionais em unidades de alimentação e nutrição de Santa Maria/RS." Disciplinarum Scientia| Saúde 5.1 (2016): 69-83.